O que Ninguém Te Conta Sobre Open Finance (E o Que Você Precisa Saber)
- Nataly Paes
- 4 de dez. de 2024
- 3 min de leitura
autora: Nataly Paes
Minha Trilha no Open Finance: Ensinamento 1 – Muito Além do Óbvio

Quero compartilhar com você um pouco do que aprendi nesses 4 anos de jornada trabalhando com Open Finance e ensinar como focar no que realmente importa nessa área. Spoiler: não é sobre decorar as fases do Open Finance ou só entender que ele é um sistema de compartilhamento de dados entre bancos. Open Finance vai muito além disso!
Este é apenas o começo da nossa conversa. Se você quer descobrir o verdadeiro potencial dessa área e acompanhar os próximos insights da minha trajetória, continue comigo. Tem muita coisa boa vindo por aí!
Voltando um pouquinho, vamos falar sobre o poder dos dados. Quando você conhece bem uma pessoa, sabe o que ela gosta de ganhar de presente, o que não gosta, o que ela prefere comer e o que não faz parte do cardápio dela. Por exemplo, você não daria um presente que sabe que ela não quer, certo? Tá, mas o que isso tem a ver com Open Finance e dados?
Com os dados de uma pessoa, conseguimos entender muito sobre seus gostos e comportamentos. Se eu vejo que alguém paga Netflix todo mês, já posso imaginar que curte filmes. Se essa pessoa também compra ingressos para o cinema, isso reforça a ideia. Agora, se ela pega Uber em horários fixos durante a semana, mas nos finais de semana faz pagamentos em lugares distantes da sua casa e não usou o Uber para se locomover, será que posso deduzir que ela tem um carro?
Viagens e turismo
Imagine que você identifica que um cliente frequentemente gasta com passagens aéreas, reservas de hotéis e aplicativos de transporte em cidades diferentes. Provavelmente, ele é alguém que viaja com frequência. Um banco poderia oferecer cartões de crédito com milhas acumulativas, descontos em reservas de hotéis ou seguros de viagem gratuitos, tornando sua experiência de viagem ainda mais vantajosa.
Saúde e bem-estar
Ao perceber gastos recorrentes em farmácias, clínicas médicas e academias, pode-se identificar um cliente preocupado com saúde. Um banco poderia oferecer seguros de saúde personalizados, descontos em consultas médicas ou programas de recompensas para compras em farmácias, ajudando a atender essa necessidade específica.
Percebe? Os dados financeiros contam um pouco da história de cada cliente. E, conhecendo melhor quem eles são, conseguimos oferecer produtos que façam sentido para suas necessidades. Mas, para isso, é preciso explorar a fundo as frentes de negócios, as dores e as demandas de cada área.
Agora, se você quer mesmo aprender a valor com Open Finance, a primeira dica é: saia do óbvio. Claro, é importante entender que o sistema foi implementado em fases aqui no Brasil, que é o maior do mundo e que há muito conhecimento técnico envolvido. Mas o verdadeiro diferencial está em ir além.
Hoje, muitas empresas ainda enfrentam o desafio de transformar todo esse potencial em casos de sucesso. Muitas estão focadas no operacional e no regulatório, mas o jogo de verdade é outro: identificar oportunidades de negócio, mapear dores e usar os dados para resolvê-las.
Minha dica para a evolução:
• Escolha uma área de negócio que você queira entender melhor;
• Identifique os problemas e as necessidades específicas dessa área;
• Explore os dados do Open Finance disponíveis;
• Crie um caso prático para resolver uma dor específica.
Open Finance é muito mais do que só compartilhar dados. É sobre conectar pessoas, entender suas histórias e gerar valor de verdade. Quer aprender comigo? Vamos juntos explorar a minha jornada no Open Finance.
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